quarta-feira, 10 de junho de 2015

Estava pensando...

Estava pensando...
Manter nossa bateria carregada com vitalidade é sempre um bom negócio. Precisamos de oxigênio, força vital, em vários momentos, para desafios e lutas que temos pela frente, simplesmente estando vivos. Lutamos contra ou a favor, internamente e externamente, ao lado de nossos ideais, contra nossas tendências negativas, nossas resistências, a favor disso ou daquilo, para aprender jeitos novos de ser, desistir de outros,e por aí vai. Lutamos para atingir estados de harmonização, e até para sermos amados...a lista e interminável. Ficamos exaustos quando somos obrigados a passar dos limites que estabelecemos, ou que foram estabelecidos e aceitamos, deixando de lado zonas de conforto que trazem a ilusão da segurança. Isso exige um gasto de energia imenso, nem sempre percebido imediatamente, mas que no final das contas afeta todo o nosso ser, comprometendo reações e respostas, incluindo aí relacionamentos. Quem nunca perdeu as forças e acabou metendo os pés pelas mãos?As mães com seus bebezinhos que nos contem sobre seus primeiros tempos de maternagem; e também aqueles que repentinamente se vêem obrigados a encarar pessoas queridas doentes necessitando de seus cuidados, e é claro, os próprios doentes, debilitados com suas perdas. E tem mais: vamos combinar que há momentos em que sentimos como se um furacão tivesse passado por nossas vidas. Temos que lutar, seja lá o que isso signifique. É sempre bom lembrar que além de circunstâncias extenuantes, (das quais ninguém está livre atualmente), também criamos armadilhas, estas extremamente cansativas e desgastantes, com nossa maneira de pensar. Idealizações de como “deveríamos” ser e atuar passam a assombrar-nos; emoções, cúmplices de mandatos que adoraríamos deixar de lado, mas, que por esse ou por aquele motivo continuam hospedados em nosso ser, passeiam pelos nossos projetos. Como diz meu irmão, são nossos “fios desencapados”, desperdiçadores compulsivos de energia. A verdade é que importa nessas horas estarmos com o "tanque cheio". Sem energia vital, não vamos a canto nenhum, porque não há como enxergar a melhor maneira de proteção, ou recuperação; de ficar firme e manter a suavidade, criando alternativas e soluções para nossos impasses. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo, porque ressaltando o caráter preventivo de nossos desafios, temos sempre a possibilidade de estarmos preparados quando sabemos que o combustível não vai dar conta dos próximos capítulos de nossa novela, já que não me parece uma boa idéia ficarmos parados no meio do caminho. Mesmo assim, às vezes ficamos.



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