quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Felicidade

Felicidade é uma decisão? Será um ato de amor a si mesmo?


Ah, eu acho! Falando sério, por trás de todas as ideias, jaz (doidinha pra ressuscitar) uma criança que quer brincar, rir, se aventurar, se expressar. Presa por tantos “nãos” impostos, acabou se confundindo um pouco. Mas, esta lá, talvez um pouco encolhidinha, à espera que a porta se abra e a liberte das restrições, para experimentar olhar a vida de outro jeito. Deseja jogar fora as quinquilharias acumuladas, por medo de não ter. Doce ilusão, no fundo ela sabe que o que vale é ser. Mas, como eu dizia, de não ter o que, afinal? Talvez o amor do outro, a aceitação, o reconhecimento... Mas o que importa isso agora? O negócio é abrir logo essa porta!

Ok, eu sei que é difícil para o ser essencial que mora em nós, humanos, recordar a própria grandeza diante de tantos estímulos que passeiam por aí, apresentando uma série infinita de molduras para que ele se encaixe, seja aceito. Precisa entrar dentro de si a cada escolha, eliminando medos disso e daquilo; recordar em todos os segundos que é responsável pela criação de sua própria vida. Apenas isso e tudo isso. Sincero em tempo integral. Recobrar o diálogo interno onde o ego não é o chefão, mas um auxiliar, apesar de ter estado tanto tempo sentindo-se poderoso, criando filmes que não param de se repetir, onde a conexão com o verdadeiro Criador fica sem crédito. Ai, ai, ai...não dá pra ser mais simples, onde isso vai dar?

Vai dar que a decisão (a pergunta que eu fiz lá em cima) é deixar fluir. Pra mim, abrir a porta é quando o ser interior assume o poder, gerando alegria ao redor, e incluindo o ego como um hábil assistente, em projetos onde a inteligência amorosa se propaga com o sabor gostoso de inventar.

Ai, enquanto escrevo, sorrio porque me lembro que outro dia uma amiga me disse: “ Rutty, decidi ser feliz!”.

Quer saber? Assino embaixo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Refletindo...

Matéria prima dos relacionamentos, das psicoterapias, da interlocução dos bares de esquina, das pesquisas modernas sobre saúde do corpo, do sonho de consumo dos empresários conscientes é a questão da motivação e da essência da criação mental, um dos grandes desafios da mente humana.Harmonizar e equilibrar as emoções, dizem os anúncios de grupos, a cada momento, nos convites feitos por especialistas, técnicos e estudiosos, com diferentes enfoques, prometendo desbloqueios energéticos, propondo exercícios e meditações para restabelecer a tranqüilidade, a paz, a clareza, e por tabela, a felicidade. Ah, mudar, criar, transformar! O domínio dessa energia que move a nossa vida, que interfere em nossas decisões, dia a dia, está na berlinda.E será que existe algum atalho no caminho das emoções que traga a paz sem passar pela consciência de nossas próprias criações? Será que somos capazes de expressar novas emoções, assumir atitudes e verdades diferentes diante das circunstâncias, sem abrirmos novas feridas nos mesmos locais? Será possível integrar as mudanças e alterações, conquistadas com as diferentes técnicas de equilíbrio emocional, aos nossos relacionamentos pessoais, profissionais e sociais?Pois, é. Dizem os pesquisadores que ao pensarmos, desejarmos e visualizarmos, utilizando a poderosa força da emoção, emitimos vibrações para o universo, cujas leis são complexas, mas imparciais, e “maktub”, aquilo tende a se manifestar em nossa vida. É a famosa criação mental. Imaginemos, então, quanta coisa guardada lá na memória, (essa caixinha de surpresas), desde nossos projetos, mesmo os antiqüíssimos e inconscientes recheados de emoções de todos os tipos, até aquelas histórias das quais queremos nos livrar, (onde os culpados são todos, menos nós), se concretizou. E haja energia para reclamações e ressentimentos. Ainda bem que quando nos harmonizamos, desaceleramos, respiramos e sentimos podemos equilibrar as nossas emoções. Desta maneira, são ativadas e integradas novas formas de percepção, aumentando a possibilidade de auto-conhecimento, da consciência de nossas próprias criações. Essa é uma das chaves da mudança: um olhar para dentro; reconhecer a beleza dos próprios sentimentos; ousar ser livre, único. E, como num telefonema por engano, o perdão e a nova tentativa. Se formos mais corajosos ainda, prosseguiremos na tradução e elaboração de nosso eu mais profundo, e aí, sim, encontraremos a mágica do mundo das emoções, podendo criar outros estilos de vida mais gratificantes, conscientemente.