sexta-feira, 15 de abril de 2016

Do Silêncio




Do Silêncio

De que medo me fala você?
Da imperfeição?
Do olhar que vem de fora?
Da mão que não afaga tua cabeça?

Não, nada disso, falo do medo do silêncio.
Escondido entre pássaros insistentes que cantam nas cidades,
Formando uma orquestra com martelos de obras, roncos de carros,
E burburinhos da multidão.

Nesse caso...
Melhor nada dizer,
Para ser mais um canto onde o silêncio possa se abrigar.

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