sexta-feira, 19 de junho de 2015

Chuva

Num desses momentos em que as crianças ficam sós,
Encontrei-me um dia com a Natureza,
E me perguntando sobre os mistérios que pressentia,
Mergulhei na paz que a chuva desenhava na minha janela.

Descobri então palavras que vinham de dentro,
E, depois, as ouvi serem lidas com emoção:
Alguém me havia entendido mais do que eu mesma.

Permiti,
Numa primeira poesia,
que eu fosse compreendida simplesmente...

Hoje,
A chuva ainda me faz companhia.
Lembra-me, sei lá eu porque,
De sérias brincadeiras,
De sonhos,
De dores,
De amores,
De medos,
E de alegrias.,

Talvez carências...
Talvez crianças...


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